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quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Calendário do Orientista

 Olá, estimados orientistas e também praticantes de atividades outdoor.


Elaborei um calendário com eventos de corrida de orientação e também de corridas trail. Assim, posso me organizar melhor tanto em termos de preparação quanto na logística para participar das provas e treinos.

O calendário tem como fonte o site da CBO, os informativos das Federações e clubes, redes sociais e o site da IOF. Então, é provável haver alterações. Mas vou tentando atualizar sempre que possível.

Com este calendário disponível na palma da sua mão, será muito mais fácil saber tudo que está acontecendo no nosso meio. De uma maneira mais prática, ao invés de ter que acessar sites ou informes dos organizadores.

E também está integrado a este blog, aqui ao lado. Então, sempre que vier por aqui, você terá uma visão geral dos eventos do mês. Para maiores informações, basta clicar em cada data.

Também incluí as provas do campeonato Corridas de Montanha. As provas trail e de corrida de aventura são muito interessantes para os orientistas. Primeiro porque acredito que temos uma capacidade técnica melhor em comparação com os trilheiros (nós não corremos somente em trilhas). Segundo porque estamos muito restritos às provas de corrida de orientação, o que limita nossa visão sobre organização de eventos e captação de adeptos.

Para acessar o calendário, clique aqui.

Se você quiser integrar diretamente ao calendário nativo do seu smartphone (IOS ou Android), pode clicar aqui.

Seja inteligente! Pratique corrida de Orientação.

Kako  \o/.

terça-feira, 29 de março de 2022

Análise de rotas I Etapa do CODF 2022

 Olá, orientistas e amantes dos esportes outdoor.


Foi dada a partida para o Campeonato de Orientação do Distrito Federal e este post é para avaliarmos minhas escolhas no mapa da categoria H Master A (categoria que disputo atualmente).

Como sempre faço nas análises de rotas, lembro a vocês que minha meta inicial é realizar todo o percurso num pace médio de 7 min/km e percorrer, no máximo, 20% de distância além da distância da linha vermelha.

Nesta prova o mapa da HMA apresentou 5,4km de distância, com 185m de desnível. Portanto, considerando a meta, eu deveria percorrer até 6,5km de distância em pouco mais de 45 minutos. A área era de terreno bem movimentado, com a maior parte em campo limpo e áreas de árvores esparsas. Era possível observar a existência de três grandes elevações, as quais foram inteligentemente abordadas pelo traçador de percursos. Ainda com relação ao mapa, vale ressaltar que o traçador (Alberto Amaral) e o árbitro (Humberto Rizzi) propiciaram uma pista que primou pela navegação, com opções de rotas ponto a ponto e atendendo ao princípio "no green" (evitar colocar o atleta para ´cortar mato´). Foi muito agradável executar este percurso, que exigiu muito da parte física, trouxe excelentes desafios mentais e me fez utilizar praticamente todas as técnicas que aprendemos ao longo do tempo.

Abaixo o mapa com minhas rotas (clique para ampliar):


Rota do triângulo para o ponto 1


O que planejei: sair lentamente pela parte alta da elevação, minimizando o desgaste físico da transposição da elevação, aproveitando as curvas de nível. Nas proximidades do ponto 18, iniciar leitura fina utilizando como ataque o bordo da vegetação.

O que fiz: na saída do triângulo, observei que a vegetação condizia com o mapa, permitindo uma corrida livre. Executei a subida sem avaliar adequadamente a possibilidade de seguir pela direita, aproveitando as curvas de nível. Após passar pelas valas secas, aumentei a velocidade e passei pela cerca próxima ao ponto 18. Dali cheguei ao próximo checkpoint que era o bordo da vegetação próxima à nascente e ataquei o ponto observando o relevo. Na imagem acima observem em vermelho os checkpoints e em rosa as linhas de segurança.

O que deveria ter feito: a opção de iniciar em subida foi calculada tendo em vista a segurança que eu precisava para entrar no mapa. Uma opção poderia ser a alternativa em roxo na imagem acima. Observem que considerei, ainda, a condição física necessária para completar todo o percurso.

Rota do ponto 2 para o ponto 3


O que planejei: sair em azimute com erro proposital para a direita. Atravessar a cerca e seguir em direção ao ponto (esquerda) observando a vegetação e a vala seca. Em rosa está a minha linha de segurança.

O que fiz: segui conforme o planejado.

O que deveria ter feito: uma opção seria utilizar a cerca em ruína pela esquerda e atravessar a vegetação menos densa, utilizando como checkpoint a árvore de destaque. Dali, seguir em azimute até o ponto.

Rota do ponto 7 para o ponto 8

O que planejei: pegar a estrada até notar a diferença de vegetação, contando a distância percorrida, e atacar o ponto.

O que fiz: segui em velocidade pela estrada, mas me perdi na contagem de distância. Daí fui pelo bordo da vegetação chegando até uma parte aonde a cerca era aparente. Observei toda a clareira e percebi que havia passado do ponto. Retornei para vasculhar, sendo que um competidor acabou entregando o ponto. Neste erro, percorri 150m além do necessário. Isto me custou pouco mais de 1 minuto.

O que deveria ter feito: seguir conforme o planejado, acrescentando as duas árvores de destaque como ponto de ataque.

Rota do ponto 13 para o ponto 14

O que planejei: contornar a elevação pelas curvas de nível, contando as valas secas e a distância. Utilizar como ataque a quarta vala seca, que também era a linha de segurança.

O que fiz: segui conforme o planejado, embora não tenha conseguido me manter na mesma curva de nível. Observem que desci muito a partir da terceira vala seca. Ainda, havia mais dois outros atletas da mesma categoria os quais sugeriram que eu já havia passado do ponto. Mantive a concentração e obtive êxito.

O que deveria ter feito: em laranja estão as duas opções. Pegar a trilha indistinta ou, chegando na terceira vala seca, subir contornando a vegetação e utilizar a vegetação mais fechada como ponto de ataque, por cima do ponto 14.

Rota do ponto 18 para o ponto 19

O que planejei: descer a elevação, utilizando a cerca como corrimão. Utilizar como primeiro checkpoint a diferença de vegetação com a cerca e o segundo checkpoint a segunda cerca após a linha d'água. 

O que fiz: segui conforme o planejado, mas percebi que estava distante da cerca e descendo muito rápido. Notei, ainda durante a descida, que teria que subir novamente após os checkpoints. Mas já não seria prudente alterar a estratégia. Após o segundo checkpoint, subi em direção ao ponto 19 tendo a cerca como linha de segurança.

O que deveria ter feito: apesar da vegetação esparsa, utilizar uma das duas opções em roxo seria mais proveitoso. O tempo gasto para subir novamente pode ter refletido em um esforço físico maior, mesmo em comparação com aqueles que optaram por passar próximo aos reservatórios de água.


As demais rotas eu considerei dentro da normalidade. Então, sintam-se à vontade para darem seus pitacos. Basta utilizar o campo de comentários no final deste post.

Aqui o vídeo do meu percurso. Nele vocês têm a oportunidade de vivenciar mais de perto o que foi esta prova. Observem o relevo e a vegetação. Espero que gostem.


E se você quiser contribuir financeiramente para a manutenção do blog e do nosso canal no YouTube, acesse a Decathlon clicando aqui. Uma parte do valor que você gastar será revertida para nossos projetos.


Boas rotas \o/

Seja inteligente! Pratique a corrida de Orientação.


terça-feira, 1 de março de 2022

Troféu Cerrado de Orientação TCO 2022

 Olá, orientistas e entusiastas dos esportes outdoor.

Em fevereiro, no período de 18 a 20, tivemos mais uma edição do Troféu Cerrado de Orientação. Mais conhecido como TCO 2022.

O evento foi sediado na cidade goiana de Cristalina, sendo organizado pelo COSEC com o apoio da FOG. E, desta vez, recebeu a alcunha de abertura da temporada 2022 da CBO, já que a Copa Sul somente será realizada em setembro.

Neste post, optei por separar o texto em aspectos que muito interessam os orientistas. Dessa forma, já vamos traçando, também, uma rota de avaliação do evento.

Deslocamento até a cidade

Como disse antes, a prova foi realizada na cidade de Cristalina-GO. A cidade já foi palco de CamBOr e outros eventos locais e regionais. Os competidores de outros estados tiveram a opção dos aeroportos de Brasília (130 km de distância) e de Goiânia (280km de distância), tendo que acrescentar o deslocamento rodoviário.

A organização proporcionou as instalações da AABB para acantonamento. Segundo relatos dos orientistas que lá se acomodaram, o local estava constantemente limpo e ofereceu boa estrutura.

Fizemos uma live prévia à competição e conseguimos ajudar alguns atletas a se organizarem em grupos para diminuírem os custos de deslocamento até a cidade e dos pontos de hospedagem até os locais de prova.

Do Sprint

A prova Sprint ocorreu sem anormalidades. O mapa, totalmente urbano, apresentou pouca elevação e muitos desafios mentais. Uma chuva leve mostrou que a impermeabilização do mapa era aquém do ideal.

Importante destacar que não houve atrasos nem na largada nem na cerimônia de premiação. As medalhas foram confeccionadas num padrão que agradou a todos, enlaçadas por uma fita personalizada alusiva ao TCO.

Dos percursos Médio e Longo

Aqui, uma situação que quase "embarreirou" o evento.

O percurso longo foi marcado pelas condições precárias de chegada à arena. Um enorme atoleiro se formou logo na entrada da fazenda escolhida. Inclusive dois dos ônibus responsáveis pelo transporte dos atletas de elite ficaram imobilizados. Atrás deles, vários veículos menores ficaram impedidos de passar.

A prova foi atrasada em quase 1 hora. Tempo necessário para desimpedir a estrada. Também em decorrência das chuvas, o terreno estava pesado.

Mas os desafios propostos pela organização (mapeamento e percursos) foram de acordo com o que se espera de um torneio regional. Os tempos, em geral, ficaram acima do estimado. Segundo os organizadores, uma das explicações pode ser o fato de que boa parte dos atletas estão fora de ritmo de prova, além da alteração de data devido à pandemia - isto porque o TCO estava programado para ocorrer no segundo semestre de 2021, no período de seca.

Um aspecto que merece atenção especial

Importante registrar que o serviço médico à disposição ficou aquém do mínimo necessário para uma prova deste porte. Em um dos dias de floresta, a prova iniciou sem a presença de serviço médico. Já no domingo, uma atleta se feriu e ficou evidente que a estrutura disponível não era suficiente para lidar com situações de emergência. Também houve vários atletas picados por marimbondos ou acometidos de males súbitos.

As organizações, e os árbitros, devem buscar um caminho que garanta maior segurança para os praticantes da corrida de Orientação. 

Comentários finais

Apesar dos transtornos ocorridos, a maioria dos presentes se manifestou positivamente quanto ao TCO 2022. O espírito de congraçamento, o retorno das competições oficiais, a disposição dos membros da organização e o clima de desafio foram aspectos que engrandeceram o evento.

Começamos a temporada 2022 com o azimute certo.

Abaixo duas lives que fizemos sobre o TCO. A primeira, realizada antes do evento:


Aqui a live resenhando o evento:

A organização do evento disponibilizou um álbum de fotos que você pode apreciar clicando aqui.
E aqui um álbum de imagens que consegui fazer.


Boas rotas \o/
Seja inteligente! Pratique a corrida de Orientação.



domingo, 13 de fevereiro de 2022

Praticando a corrida de Orientação com uso do MapRun6 no Parque Bosque do Sudoeste, em Brasília-DF

 Olá, orientistas e entusiastas dos esportes outdoor e de navegação.


No dia 06 de fevereiro de 2022, realizamos no Parque Bosque do Sudoeste uma pista treino com mapa impresso e prismas físicos, utilizando o MapRun6. 


Foram aproximadamente 50 orientistas que aproveitaram o momento para reviver uma pista sprint e usufruir dos benefícios do aplicativo MapRun6. Ainda, uma oportunidade de treino preparativo para o Troféu Cerrado de Orientação 2022.


Quem quiser praticar o esporte no Parque Bosque do Sudoeste basta acessar o mapa no aplicativo MapRun6 (disponível para Android e IOS). O aplicativo também permite o download do mapa em formato .pdf para impressão. Portanto, é possível praticar usando a tela do celular ou o mapa impresso. A segunda opção considero a melhor, pois o aplicativo fará o papel de um chip de controle e do sistema de apuração. Aproveitem!

Abaixo um vídeo da pista, no formato "tempo real":


Também fiz alguns registros e juntei neste pequeno álbum de fotos. Clique aqui para ver as imagens


Seja inteligente! Pratique a corrida de Orientação.


terça-feira, 15 de setembro de 2020

A corrida de Orientação no cenário de pandemia

Olá, estimados orientistas.

Ao ler sobre as medidas que várias modalidades desportivas estão tentando implementar para mitigar  o risco de contaminação não só para os atletas como para os expectadores e a comunidade envolvida, acabei refletindo sobre a grande oportunidade que temos nas mãos.

Se você se incomodou com esse primeiro parágrafo, não se preocupe. Essa era uma das intenções. Mas não apenas provocar. Vou apresentar algumas informações para que criem o seu referencial e, por conseguinte, as contribuições para utilizar na própria modalidade.
Nos esportes de arena (futebol, vôlei, basquete, MMA, tênis etc.) todos os protocolos que estão sendo criados buscam mitigar a possibilidade de contágio por meio de uma série de testes para os atletas e a realização dos eventos sem público. Exemplos que deram certo, e que deram errado, não faltam. Já houve contaminação em massa envolvendo um torneio de tênis promovido por Novak Djokovic; já houve partida de futebol cancelada minutos antes devido aos resultados de testes de laboratório; já vimos que não é possível realizar uma corrida de rua nas atuais circunstâncias.
Praticamente todas as modalidades desportivas tiveram os eventos de seus calendários 2020 cancelados ou adiados.
Nos esportes outdoor (corridas de rua, de aventura, skate, mtb etc.) as propostas de protocolos acabam sendo mais complicadas quando comparadas com os eventos que são realizados em espaços controlados (quadras, estádios, arenas, piscinas etc.). Apesar de serem atividades ao ar livre, em sua grande maioria, justamente o livre acesso e a falta de controle total do que é proposto acaba tornando mais difícil garantir que os participantes não serão contaminados.
Mas vamos falar mais especificamente da corrida de Orientação, remetendo à oportunidade citada no primeiro parágrafo.
Como todos sabem, a corrida de Orientação, generalizando, é uma modalidade realizada ao ar livre (não vamos tratar aqui do indoor-orienteering) e cujos competidores possuem horários de partida em pequenos blocos. Essa breve definição já nos permite inferir duas vantagens em relação a várias outras modalidades desportivas: realização em áreas abertas e largadas com fluxo que pode ser definido.
Alguns aspectos ainda precisam ser mitigados quando tratamos das possibilidades de contágio durante nossas atividades, sejam treinos ou competições: o fluxo de pessoas nas arenas, o contato entre atletas nos pontos de controle (prismas) e o comportamento dos próprios atletas no pós-prova (reuniões, debates sobre mapas etc).
Algumas atividades e experiências no âmbito da corrida de Orientação já apresentam soluções para lidar com os riscos de contaminação. Dentre elas, o uso de EPI para a equipe organizadora do evento; a eliminação de pontos de concentração pré e pós-prova; maior intervalo entre as partidas; menor número de atletas por bateria de largada; fim dos espaços destinados a alimentação, apuração, banheiros e fotos; ausência de premiação.
Importante analisarmos tecnicamente todas as ações propostas em em andamento que visam o retorno das atividades externas da corrida de Orientação.
Faz algum tempo, versei aqui sobre a gestão de riscos na modalidade. Inclusive apresentei uma tabela a qual foi copiada e é utilizada até hoje por muitos organizadores. Bom, a gestão de riscos possui alguns princípios os quais vou resumir na sequência abaixo:
  • identificar os perigos;
  • realizar uma análise das consequências advindas dos perigos, em termos de probabilidade e severidade;
  • atuar frente aos riscos isolando, eliminando ou mitigando as causas;
  • avaliar se as medidas adotadas foram eficazes e retroalimentar o sistema.
Transpondo essa lógica de ações na corrida de Orientação considerando o cenário atual de pandemia e os números elevados de contaminação e óbito em nosso país, podemos considerar o seguinte:
  • Perigos:
    • presença de atletas contaminados no local de treino/prova;
    • bases de controle;
    • banheiros químicos;
    • áreas de concentração;
    • ausência do uso de epi (máscaras);
    • reuniões pós-atividade no local de treino/prova;
    • uso de SiCard ou cartões de picote;
  • Riscos:
    • atletas contraem a Covid19 no local de treino/prova;
    • atletas portadores sofrem complicações durante o treino/prova;
  • Ações frente aos riscos:
    • eliminar os pontos de concentração;
    • uso do SIAC ou outro meio sem contato;
    • aumento do intervalo entre partidas;
    • uso obrigatório de máscaras na arena;
    • EPI para toda equipe de organização;
    • ampliar áreas de estacionamento;
    • envio de informes de conscientização sobre a Covid19;
    • diminuição do número de treinandos/competidores por pontos de controle (gestão dos percursos);
    • incentivar o uso de SIAC ou outros equipamentos sem toque;
    • envio de resultados via web;
    • realização de eventos remotos pré e pós atividades (lives, videoconferências etc.).
Para concluir, é imprescindível que os organizadores desses eventos respeitem as regras locais definidas pelas autoridades sanitárias.
Voltando, então, à afirmação de que a pandemia é uma grande oportunidade para nosso esporte, lembro a vocês que os demais tipos de corrida, cuja partida é em massa, dificilmente poderão adotar os mesmos protocolos.
É aí que vejo que podemos conquistar os corredores de rua, de trilha, de montanha, os ciclistas de asfalto, de MTB, os corredores de aventura e todos aqueles esportistas que não querem ficar parados ou que estão ampliando os horizontes para novos desafios.
Precisamos criar meios de divulgar nosso esporte e o quão ele pode ser seguro mesmo em um período tão complicado. Claro que é fundamental que essas medidas sejam debatidas e criticadas, na busca de eficiência e eficácia.
E por falar em meios de divulgação, desde o último post já foram realizadas mais de 35 lives tratando do nosso esporte. Tem desde análises de rotas até lives de premiação das etapas do CamBOr Virtual. Se você ainda não assistiu, passe lá em nosso canal no YouTube e aproveite.

Se puder, deixe um comentário. Gostaria de saber sua opinião sobre o assunto ou se você está participando de alguma atividade externa de orientação durante a pandemia.

Seja inteligente! Pratique a corrida de Orientação.
\o/

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Calendário de orientação 2020

Olá, estimados orientistas.

2020 já começou e acredito que todos vocês já estejam traçando as rotas para que seja um ano com muitas corridas de orientação.
Eu mesmo já estou organizando a agenda para alguns eventos importantes. Claro que com a devida autorização da família. No ano passado, deixei de competir para curtir o melhor dos presentes que a vida poderia me dar. Agora é hora de reiniciar os treinos e me preparar para alguns novos desafios pessoais.
E para ajudar toda a família orientista a planejar seus eventos, busquei reunir em um único calendário as atividades mais significativas já programadas para este ano. A maior parte das informações foi extraída dos sites das federações estaduais e do site da IOF. Também recebi informes de alguns clubes e promotores de eventos. Vou deixar o calendário disponível no formato .pdf (clique aqui) e compartilhar em alguns grupos de aplicativos de mensagens e nas redes sociais.
Você também pode colaborar, seja divulgando, seja informando alguma alteração ou inclusão de evento. Sempre que possível, efetuarei os ajustes necessários, informando a data da atualização. 
Ah, não se esqueçam de conferir as informações oficiais nos sites das federações, da CBO e da IOF.
Que tenhamos todos um 2020 com ótimas rotas.

Boas rotas \o/
Seja inteligente! Pratique a corrida de orientação.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Estamos de volta!

Olá, estimados orientistas.

Uma imagem para encher de alegrias nossos dias. Para renovar nossas energias. Para marcar uma nova fase na vida deste cara que vez ou outra compartilha no blog suas aventuras e desventuras ;-)


Seja inteligente! Pratique a corrida de orientação.

orientistaemrota

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Final do CamBOr 2018 - impressões gerais

Olá, estimados orientistas.

A última etapa do Campeonato Brasileiro de Orientação – CamBOr 2018, ocorreu nas instalações do INPE, em Cachoeira Paulista-SP.

Foi um evento considerado satisfatório pela maioria dos competidores, tendo destaque os percursos que priorizaram a velocidade. Observem nos nos mapas da categoria H35A que as rotas ponto a ponto foram, na grande maioria, de soluções óbvias. Ou seja, com poucas escolhas possíveis para as tomadas de decisão. Vale considerar, ainda, as fortes chuvas que antecederam as provas de floresta e a dificuldade de progressão nas áreas teoricamente abertas. As áreas de pasto, por exemplo, apresentaram mato alto e difícil de transpor.


Seguindo minha meta de percorrer uma distância real de até 20% acima da distância em linha vermelha, num pace de até 7’/km, obtive resultados satisfatórios. Foi um primeiro lugar no percurso longo e um terceiro lugar no percurso médio. Dessa forma, no somatório, terminei a etapa na primeira colocação, tal como na classificação geral do CamBOr 2018.  Pela primeira vez tive a sensação de que estou no caminho certo. Ainda faltam ajustes na parte técnica e na capacidade física. Assim como na meta, pois este último WMOC me ensinou que o pace deve estar abaixo de 6’/km.
Observem que as rotas escolhidas, em ambos os percursos, foram de definição simples. Houve poucas oportunidades de escolhas:


Aqui uma animação para que vocês visualizem as rotas escolhidas por dois competidores na categoria (eu e o Wesley Oliveira).

Os resultados, ranking final do CamBOr 2018 e os mapas da etapa estão disponíveis na página da CBO.
A partir do ano que vem, o CamBOr será disputado em etapa única. Esperamos que a medida seja bem recebida por toda a família orientista. E que o novo modelo seja palco de disputas justas e agradáveis a todos.
O álbum de fotos está incrível. Clique aqui e veja se você ou algum conhecido foi flagrado. Compartilhe e não se esqueça de citar a fonte. Isso incentiva a trabalhar ainda mais para vocês.

Boas rotas \o/

orientistaemrota

domingo, 20 de agosto de 2017

Com que calçado eu vou?

Olá, estimados orientistas!


Conversamos faz algum tempo sobre os "equipamentos" básicos que um orientista utiliza durante suas provas. Um dos que julgo mais importante é o calçado. Uma escolha adequada vai te garantir conforto e segurança durante seu percurso. Uma escolha equivocada pode te deixar, literalmente, na mão.
Abaixo vou listar algumas características para te auxiliar na escolha. Lembrando que são quesitos de ordem pessoal, ou seja, não existe receita de bolo. No fim das contas, sua experiência pessoal obviamente tem um peso maior em qualquer decisão. Um outro detalhe: a compleição física exerce forte influência na hora de escolher um par de tênis e sua aplicação. No meu caso, sou leve e com pisada neutra, sem grandes alterações como joanetes ou calosidades.

Aderência
Quantas vezes você já viu um orientista escorregar? Até parece que faz parte da nossa vida tomar uns tombos. Mas não é.
Ocorre que muitos colegas utilizam calçados feitos para a corrida de rua ou academia. Obviamente, um par de tênis sem solado aderente não vai te proporcionar a destreza necessária para parar repentinamente ou correr em curva, por exemplo. Geralmente na linha de chegada, ou nas provas tipo sprint,  fica fácil observar quem está com bons "pneus".
Então, se falamos em aderência temos que considerar tanto o calçado quanto as características do terreno. E este terreno é diretamente influenciado pela condição climática: com ou sem chuva, com ou sem umidade. Com chuva, você terá que observar se sua prova será urbana (calçamentos escorregadios, gramado baixo etc.) ou rural (lama, afloramentos rochosos, troncos molhados, charcos etc.).

Drenagem, ventilação e permeabilidade
Já teve a sensação de que seus pés estavam fritando? Ou que estavam congelando? Isso pode ser um alerta!
Se o clima for muito quente, importante observar se seu calçado permite ou não ventilação adequada. O aumento da temperatura nos pés, em conjunto com outros fatores, pode provocar o surgimento de bolhas e lacerações.
Se o clima for frio, principalmente na incidência de charcos ou chuva, vale a pena avaliar o uso de um calçado impermeável ou que proporcione uma drenagem rápida. Pés encharcados também podem contribuir para a laceração ou a hipotermia, por estar em contato com o solo frio e úmido. 

Resistência
Uma corrida em área branca de pinus oferece obstáculos diferentes de uma corrida realizada no cerrado. A mesma observação vale para aquela prova realizada em uma das praias nordestinas.
No cerrado, por exemplo, é certo que você vai se deparar com cascalho e pedras pontiagudas. Portanto, seu calçado deve estar apto a proteger seus pés das adversidades oferecidas pelo terreno a ser enfrentado. Observe, portanto, qual o material do cabedal e das solas. Assim, você pode se livrar das famosas "topadas" e rasgos em seus tênis.
Entretanto, é importante observar que, em termos gerais, quanto mais resistente o material, mais pesado e menos ventilado é o calçado.

"... seus pés são bastante exigidos durante uma corrida de Orientação".

Conclusões
A foto que ilustra este post é o que tenho na minha atual "frota" de calçados para a corrida de Orientação. Cada par tem suas características. Solados com travas altas para tração em lama, travas baixas para sprint urbano, travas metálicas (spikes) para locais com troncos de árvores, rochas ou afloramentos. Pares com cabedal em mesh (tramas abertas para maior ventilação e conforto), cabedal em kevlar (resistente e de secagem rápida). Todos com bom amortecimento.
É claro que ter em casa muitos pares de tênis não vai te garantir ser um campeão orientista (meu caso, rs). Mas lembre-se que seus pés são bastante exigidos durante uma corrida de Orientação. 
Além disso, meias e produtos que auxiliam na diminuição do atrito entre os pés e o calçado (cremes a base de vaselina e os famosos anti-chafing) são itens que você deve considerar antes de sair de casa.
Portanto, cuide bem de seus pés!

Boas rotas \o/
orientistaemrota

domingo, 13 de agosto de 2017

Feliz dia dos pais orientistas!!!

Olá, estimados orientistas.

Essa é nossa singela homenagem a todos aqueles que exercem o papel de pai no esporte e na vida:


Boas rotas \o/
orientistaemrota

domingo, 6 de agosto de 2017

TCO Troféu Cerrado de Orientação 2017 e III Etapa CODF2017

Olá, estimados orientistas.

No dia 30 de julho de 2017 Brasília sediou o Troféu Cerrado de Orientação. Este é o evento regional que define os melhores orientistas dentre aqueles do Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais. Claro que, assim como em outras competições regionais, há a participação de orientistas de outras Federações, engrandecendo os eventos e melhorando a competitividade.

Dessa vez o campo de prova foi definido no núcleo rural Rodeador, nas proximidades de Brazlândia. A área, apesar de plana, apresenta uma mescla de floresta de pinus e cerrado nativo. Um aspecto que chamou bastante atenção foi o forte frio, que fez os termômetros despencarem na preparação e no início da prova. Antes da largada, os casacos eram os itens básicos.

Vale ressaltar que esse TCO 2017 também valeu como a III Etapa do CODF 2017. Ao todo, participaram 234 competidores os quais consideraram que a organização da prova foi boa ou muito boa.


Os campeões da categoria Elite Masculina foram, pela ordem: Cleber Vidal (COSAM), João Batista (COMIB) e João Pedro (ADAAN). Na Elite Feminina, subiram ao pódio Sara Weis (COGA), Elaine Montenegro (COASSEB) e Elizete Rodrigues (COTi).
Abaixo o mapa da categoria H21E. Para os competidores, uma das rotas mais complexas foi a do ponto 9 ao ponto 10. Alguns encararam o 410 (optaram por atravessar o verde escuro). Não houve unanimidade quanto ao êxito dessa estratégia.

Neste trecho (rota do ponto 9 ao ponto 10), o atleta Paulo Corpes fez o melhor tempo, com 6'18". Já o líder da prova naquele momento, Cléber Vidal, precisou de 10'30" para completar essa rota. Alguns atletas optaram pela linha vermelha, outros atravessaram a parte mais lenta pela faixa estreita próximo ao ponto 12. E outros fizeram a rota segura, contornando pela estrada.

Os resultados podem ser consultados no Helga-O (clique aqui).
Veja também nosso álbum de fotos clicando aqui (parte das fotos foram cedidas por Marco Aurelio).

E não deixe de comentar o que achou da prova, dos mapas e das suas estratégias. Compartilhe suas impressões.

Ah, caso compartilhe as fotos, não se esqueça de citar a fonte.

Boas rotas \o/
orientistaemrota

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Sobre a participação do Brasil no WMOC2017

Olá, estimados orientistas.

O Brasil participou do World Masters Orienteering Championships 2017 com uma delegação composta por 11 competidores. O evento ocorre anualmente e a cada quatro anos integra as modalidades disputadas na Olimpíada de Masteres, que é o World Masters Games - WMG. Dessa vez a competição ocorreu em Auckland, Nova Zelândia.


No total, foram mais de 2500 orientistas divididos nas categorias acima de 35 anos. Como de praxe, o WMOC2017 foi dividido em duas disputas principais: a orientação sprint e a orientação tradicional.
As disputas e o treino sprint foram realizados nos campus da Universidade de Auckland e da Massey University. Já as disputas de orientação tradicional e o respectivo treino foram realizados na Woodhill Forest, distante aproximadamente 2h de Auckland. Nessa mesma floresta foram realizadas as competições de mountain bike do WMG2017.
Com uma organização impecável, Auckland estava totalmente envolvida nos jogos. Afinal, a cidade recebera durante o WMG mais de 25 mil competidores nessa que foi considerada a melhor olimpíada de masteres da história. Também contribuíram para nosso bem-estar os mais de 3500 voluntários.
O clima festivo, a disponibilidade dos moradores da região, o apoio de autoridades públicas, imprensa, tudo isso foi fundamental para a aclimatação e a sensação de grandiosidade transmitida pelo evento. Tivemos acesso a todos os jogos, embora os horários não nos fossem tão favoráveis, e a vários atrativos turísticos. Também nossa credencial deu direito ao uso de todo o sistema público de transporte de Auckland e aos esquemas exclusivos de transporte para os portadores dos pacotes Silver e Gold.
A cerimônia de abertura do WMG2017 foi um espetáculo emocionante e extremamente belo. Atletas de todas as modalidades dos jogos estavam presentes e fizeram uma festa inesquecível. Luzes, sons, homenagens maori (equivalentes aos nossos povos indígenas), danças e a clara mensagem de que nós, os competidores, iríamos fazer parte da história do WMG.

O desempenho dos brasileiros foi satisfatório. Entretanto, não conseguimos emplacar nenhum competidor nas respectivas finais A.
Apesar dos resultados aparentemente ruins, a experiência foi extremamente positiva. Mesmo para aqueles que já participaram de vários eventos no exterior, foi uníssona a afirmação de que o maior ganho foi no aprendizado. Tanto nos mapas extremamente complexos da parte de sprint, quanto na navegação em curvas de nível de 2,5m numa floresta desafiadora.
Outro aspecto relevante foi que dessa vez estávamos uniformizados com as cores do Brasil. Com o intermédio da CBO, foi dado um passo importante para reforçar positivamente a imagem de nosso país nos grandes eventos de orientação.
Voltando à questão do aprendizado, alguns aspectos merecem destaque.
Na prova qualificatória do sprint, as categorias  masculinas M35 a M55 e as femininas W35 e W40 tiveram um mapa em duas partes, impresso em folha A4. Ou seja, ao invés de trocar de mapa em ponto específico, bastava ao atleta utilizar o verso da folha conforme sua progressão no percurso.

Na largada, os mapas estavam com o lado 2 para cima. Então, ao iniciar, o orientista deveria virar a impressão para o lado 1, percorrer todos os seus pontos e ao chegar no último prisma (no exemplo acima, o ponto 13) passar a fazer a leitura do verso do mapa (lado 2). O ponto 13 passou a ser, portanto, o triângulo do lado 2. Se acharam complicado entender, imaginem "aprender" isso durante a prova, na pressão da qualificatória! Ainda bem que tudo estava devidamente explicado no Boletim oficial do WMOC2017.



Já nas provas longas, chamou a atenção o tipo de terreno. a Woodhill Forest apresenta um relevo com grande quantidade de elevações variando de 1 a 4 metros de altura, misturadas ao sobe e desce da altimetria da região. Observem que os mapas foram confeccionados em curvas de nível de 2,5m de equidistância. Contagem de passos e azimute tornaram muito mais exigente o desenvolvimento das rotas pretendidas. Além disso, aumentaram o desafio a bela variação de pernadas curtas, longas e de alternâncias de direção.
Todos os mapas dos percursos longos foram confeccionados em papel tamanho A3, e os mapas do sprint em tamanho A4. Também algumas categorias tiveram mapa impresso frente e verso na Final A da disputa tradicional.


Quem quiser saber mais sobre nossa passagem por este WMG e WMOC 2017 pode fazê-lo acessando orientistaemrota no youtube, facebook e no instagram. Nesses canais você encontra alguns vídeos e fotos cuja publicação intencionou mostrar a todos o quão valoroso é participar de um grande evento desportivo.
Todos os mapas (foram 2 treinos e 5 percursos oficiais) e os resultados de cada uma das provas você pode acessar clicando aqui.

Os bravos participantes do nosso Brasil são os listados abaixo:
Antonio Carlos Silva - M40
Cristine Medeiros Antunes - W45
Elaine Cássia Cardoso - W50
Gilson Faria - M60
Gledy Medeiros Antunes - W70
Jorge Madureira Barreto - M45
Roberto da Silva Alves - M50
Roberto Dias Torres - M65
Rosa Maria Saunitti - W50
Sergio Brito - M55
Valentim Antunes - M75
 



Muita tecnologia foi observada nesta competição.
A foto da esquerda mostra apenas uma das várias telas que mostravam os tempos reais das pernadas dos atletas que estavam na pista, E todas as arenas durante as provas havia essa estrutura.
Várias bases de rádio estavam espalhadas na floresta, tornando muito interessante acompanhar as disputas.
E nos treinos, os percursos foram realizados com o uso do SiCard. Uma forma inclusive de aumentar a segurança dos atletas.
Devido à quantidade de prismas em algumas categorias, a organização somente permitiu a utilização de SiCards que tinham capacidade para mais de 30 registros.
Também foi notada a presença de uma equipe da WADA (em tradução livre: Agência Mundial Anti-dopagem) realizando exames de dopagem por amostragem em uma das qualificatórias do percurso longo.
  


 













Ah, se você está interessado em participar do próximo WMOC, que ocorrerá em julho de 2018, na Dinamarca, ou do próximo WMG, que ocorrerá em 2021, no Japão, deixe aqui seu comentário ou mande um email. Vamos aumentar a participação brasileira lá fora!
Aproveite também a campanha Vá Junto!, da CBO. Ainda dá tempo de concorrer a uma viagem à Polônia, para acompanhar a delegação brasileira e percorrer algumas pistas.
Nos próximos dias, pretendo disponibilizar aqui no blog análises de rota das pistas do WMOC2017 e um vídeo completo da qualificatória sprint,
Compartilhar as experiências orientistas vivenciadas aqui e lá fora é uma das melhores formas de ajudar a nos tornarmos uma potência no mundo da Orientação.

Boas rotas \o/
orientistaemrota

terça-feira, 27 de setembro de 2016

III Etapa do CamBOr Itamar Torrezam 2016. Dias 2 e 3 (WRE).

Olá, estimados orientistas.

Os dias 24 e 25 de setembro foram destinados aos percursos longo e médio do CamBOr 2016. Este percurso médio foi creditado como WRE (World Ranking Event) da IOF. Portanto, seguiu os moldes internacionais.

A área escolhida apresentou um misto de cerrado (especialmente mata de galeria), áreas de pasto e de reflorestamento de eucaliptos. Também a boa altimetria contribuiu para tornar mais desafiante ambos percursos. Quanto ao clima, felizmente a mãe-natureza colaborou aumentando a umidade relativa do ar.
De parabéns também foi a estrutura montada para receber os participantes e seus acompanhantes. Destaques para uma enorme tenda com cadeiras para dar conforto e proteção ao sol e intempéries, tenda para emergências de ordem médica, guarda-volumes, tenda com massagem para os atletas, secretaria e outras. Também foi criada uma rede wi-fi na qual ficou disponível para usuários de smartphones e computadores o sistema da CBO para acesso aos resultados da competição. Testamos o sistema e funcionou perfeitamente.



Outro detalhe importante foi a presença de equipe específica para realização do controle de dopagem.
No sábado foram providenciadas três linhas de partida, sendo a das categorias consideradas mais difíceis alocada em local mais afastado da arena. A partida das categorias de competidores de maior idade ou de iniciação ficou bem próxima da arena. E os atletas da Elite, que receberam números específicos fornecidos pela organização, ficaram sob regime de quarentena, também com largada em local diferenciado.
Já no domingo, somente os atletas da Elite tiveram partida em local diverso. Os demais foram alocados na estrutura de partida próxima à arena. Notem que o local ofertou cobertura e área para aquecimento.


Todos os competidores receberam medalha de participação e mapas novos. Também foram agraciados com a narração bem humorada do Comandante Barros, que cedeu sua voz durante os três dias do evento.
Por ser a terceira e última competição do ano, houve premiação geral e da etapa. Conforme planejado, a premiação da etapa iniciou conforme iam finalizando as categorias respectivas. Assim, meados de 14h já havia encerrado a premiação da etapa. Depois foi a hora de iniciar a premiação geral do CamBOr 2016. Essa também foi realizada em tempo hábil, de tal forma que meados de 16h foi encerrada a cerimônia de premiação e os trabalhos relativos ao CamBOr 2016.
O cumprimento dos horários era um anseio antigo dos competidores e seus acompanhantes. Vale ressaltar que os troféus e medalhas oferecidos estão num padrão digno de elogios.


A impressão geral é de que o evento agradou a todos, demonstrando que o empenho da Organização e da própria CBO atingiram seus objetivos.
Os resultados de cada prova da III Etapa podem ser vizualizados nos seguintes links: revezamento, percurso longo, percurso médio. E o resultado final desta etapa do CamBOr 2016 está disponível neste link.
Já a classificação geral do CamBOr 2016 pode ser conferida utilizando a ferramenta Ranking, da CBO.
Como de praxe, fizemos vários registros fotográficos. Veja aqui em nosso álbum se você foi clicado.
Também não deixe de visitar os álbuns de fotos Orientação Esporte, do casal Rech, e do orientista multi-tarefas André Pivoto.
A cobertura televisiva pode ser conferida clicando aqui.

E você, orientista, qual sua impressão sobre esta terceira e última etapa do CamBOr 2016? Não deixe de registrar sua opinião. Ela é muito importante para toda a comunidade.

Boas rotas \o/
orientistaemrota