Olá,
orientistas.
A II
Etapa do CamBOr 2015 foi sediada na Fazenda Piana, cujo proprietário é, também,
orientista.
Sr.
Piana e toda equipe do evento obtiveram êxito após terem trabalhado duro no propósito de tornar
o mais agradável possível a estadia dos orientistas. Também ficou evidente a
intenção em transformar esta etapa num marco histórico para a Orientação
brasileira.
Defendemos
aqui neste blog toda e qualquer ação que demonstre aos orientistas a ideia de
que as competições brasileiras devem ser não apenas justas e competitivas mas,
além disso, agradáveis nas formas de hospedagem, apresentar atrativos
turísticos e opções de alimentação adequadas. Ponto positivo para esta etapa.
A
ressalva fica por conta da escolha do local para o revezamento. Considerando as
distâncias entre Campo Grande e Sidrolândia para a sede do evento, talvez
pudesse ser mais proveitosa para a modalidade, em termos de imagem, se a prova
ocorresse na capital do estado. O Parque das Nações Indígenas, um dos maiores parques do mundo em perímetro urbano, com seus 119 hectares, nos pareceu uma excelente área para esta primeira parte da competição.
Quanto
ao cumprimento do regulamento do revezamento, mais uma vez houve
descontentamento para a maioria. Em nossa opinião, prevaleceu a intransigência,
a conivência de alguns competidores, a visão míope quando da leitura das regras
e o já conhecido favorecimento bairrista entranhado na gestão da modalidade.
Triste ver que o descrédito está praticamente calando os que ainda têm energia
para tentar alavancar a Orientação.
Também no dia do Revezamento houve o Congresso Técnico. Como de praxe, um espaço que não tem atingido os propósitos para os quais foi criado (ou para os quais deveria existir).
Numa
análise geral, ambos percursos Médio e Longo exigiram bastante da técnica e da capacidade
física dos orientistas. Chamou atenção na prova Longa que algumas categorias apresentaram tempo do vencedor acima do estimado pelas Regras 84 a 86 do RGOP. Isto demonstra a necessidade de que os organizadores promovam estudos e adotem novas formas de planejamento para os futuros eventos. Também foram percebidos vários atletas completando seus percursos em tempo superior a 120 minutos. Para quem não conhece as Regras Gerais da Orientação Pedestre, clique aqui e acesse o documento.
No percurso Médio, outro desafio que exigiu bastante atenção foram os conjuntos de três ou quatro pontos num raio de curta distância em algumas categorias A e E.
Veja
se você foi flagrado em nosso álbum de fotos, clique aqui.
Veja,
também, o álbum de fotos OrientaçãoEsporte, da nossa colega e fotógrafa Odete.
Boas rotas \o/
orientistaemrota