quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Final do CamGOr 2018 - análise de rotas para não repetir esses erros

Olá, estimados orientistas. 

O papo de hoje é sobre uma prova que considero inesquecível. Inesquecível não pelo resultado final, mas por erros que cometi e que quero me lembrar deles sempre. Assim, espero não repetí-los. Também intenciono, da forma mais didática possível, que todos vocês aprimorem sua técnica observando minha experiência. 

Antes de mais nada, gostaria de deixar aqui meus comentários sobre essa terceira e última etapa do Campeonato Goiano de Orientação – CamGOr 2018. Participo desse torneio pois possuo dupla filiação (FODF e FGO). A etapa serviu para definir o ranking geral e foi precedida da Assembleia Geral da FGO. 
O local escolhido oferecia boa estrutura para os atletas e seus acompanhantes. Além disso, o terreno bem variado, juntamente com os percursos bem traçados e as lindas paisagens, proporcionaram uma ótima disputa. Mesmo com a chuva insistente, foi muito agradável praticar a corrida de Orientação nessa etapa. 

Vamos à nossa análise de rotas. Vou expor aqui somente aquelas escolhas que considero de maior influencia no meu desempenho. Observem a baixo o mapa da minha categoria, a HMA. 

Meu objetivo em toda prova tradicional (de floresta) é percorrer uma distância extra de até 20% além da distância do mapa, num pace de até 7’/km. Como o mapa possuía 5,9 km, o objetivo seria alcançado caso eu o completasse percorrendo até 7,08km. O tempo máximo ideal seria, portanto, de pouco mais de 49’. De antemão já adianto que o vencedor da prova (Valker, Idesp-Dourados) precisou de 45’ para completar todo o percurso. 
Abaixo o mapa com minhas escolhas (em amarelo e vermelho os trechos onde fui mais lento):

Como metodologia, vou apresentar aqui, para cada rota analisada, o que planejei, o que fiz e, eventualmente, o que deveria ter feito. 
Rota da partida para o ponto 1 
O que planejei: sair em azimute até as cercas. Dali, buscar a trilha à esquerda do ponto e atacá-lo. 
O que fiz: segui conforme planejado até a segunda cerca. Depois, busquei a trilha mas percebi que não era a melhor escolha. Segui pela direita até a clareira onde estava o ponto. 

O que deveria ter feito: seguir em azimute até a segunda cerca e atacar o ponto pela direita, buscando a clareira. A escolha inicial pela trilha à esquerda apresentava maior dificuldade por dois fatores – encontrar a entrada da trilha e atacar com precisão atravessando a vegetação. 
Rota do ponto 6 para o ponto 7 
O que planejei: sair do ponto 6 em azimute até as proximidades do ponto 7, usando a área branca para obter melhor velocidade. A cerca na área branca seria meu primeiro checkpoint. Após a cerca, seguir até as proximidades do ponto, entrando no espaço branco próximo à linha vermelha. Dali, diminuir a velocidade e atacar o ponto buscando a trilha na qual ele estava posicionado. 
O que fiz: a saída do ponto 6 foi bastante lenta, mas segui conforme o planejado até a cerca. A partir dali, mantive o azimute, mas sem a contagem de passos. Ao chegar no que seria meu segundo checkpoint, acabei me confundindo, pois havia uma pequena trilha no local. Atravessei parte da vegetação e depois voltei para a área branca. Passei a procurar o ponto antes do local correto. Não me atentei para o sentido da trilha (na verdade, não era uma trilha, mas uma borda bem definida entre a vegetação e a área de eucaliptos). Voltei a essa região e fiz uma varredura sentido sul-norte. Voltei buscando o ponto à direita, na parte pedregosa da vegetação. Sem sucesso, optei por seguir mais à frente, rumo à faixa branca que daria acesso ao ponto, mas totalmente sem confiança. Acabei percorrendo essa faixa branca no sentido norte, pois havia visualizado uma torre cilíndrica (tipo uma caixa dágua). 

Segui até as proximidades da torre e visualizei a cerca. Crendo que ela seria o quadrado em azul plotado no mapa, voltei a buscar o ponto. A leitura errada me fez voltar ao mesmo ponto da primeira busca. Mais uma vez errando o ponto, segui sentido sul novamente à cerca, mas rumando para a direita. Encontrei uma caixa metálica cheia de água. Mas essa estava demarcada como x preto (o objeto estava cheio devido às chuvas). Parei por alguns segundos para tentar identificar minha real localização. Percorri a cerca rumo ao reservatório de água e refiz minha leitura. O x preto seria a caixa metálica de formato quadrado, e a torre cilíndrica seria o x azul. Assim, segui em azimute a partir do x azul e encontrei o ponto com facilidade. 

O que deveria ter feito: seguir conforme o planejado, CONTANDO OS PASSOS DUPLOS. Também deveria ter definido antes a barreira de segurança. No caso, ao passar do ponto seria fácil identificar a trilha mais larga e a área branca logo em frente. Voltar ao primeiro checkpoint (cerca) também me ajudaria a economizar alguns minutos. 
Rota do ponto 9 para os pontos 10, 11 e 12 
O que planejei: seguir pela linha vermelha na maior velocidade possível (tentando recuperar o tempo perdido) com erro proposital para a direita até alcançar a estrada. Por ser uma distância longa, usar a travessia da linha dágua com a cerca como checkpoint. Dali definir como atacar o ponto 10. 
O que fiz: segui conforme o planejado até o checkpoint, com extrema velocidade. Dali, acabei rumando para o ponto 11, ao invés de seguir rumo ao ponto 10. Não sei explicar se o motivo do erro foi a dobradura do mapa ou o fato de ter visto um orientista da H21A seguindo rumo ao ponto 10. O fato é que depois do checkpoint previsto, decidi seguir em azimute para o ponto errado. Do ponto 11 segui para o ponto 10 e, para coroar minha falta de atenção, segui rumo ao ponto 12. 

Somente neste momento eu percebi que havia errado a ordem dos pontos e, para corrigir, voltei ao ponto 11.  Então, para relembrar, fiz a sequência 9-11-10-11. Dessa forma, corrigi o erro. 
O que deveria ter feito: deveria ter traçado toda a rota desde a saída do ponto 9. Como meu intuito era recuperar o tempo perdido, então uma rota bem rápida seria seguir pela estrada até a curva entre o ponto 11 e o ponto 10. Atacar o ponto 10 e retornar para o ponto 11. Do 11, seguir em azimute até alcançar a estrada e a cerca. Dali, atravessar a cerca e, pela vegetação, buscar a vala seca para atacar o ponto 12. 

Se foi confuso para vocês entenderem esse trecho do meu percurso, imaginem o que eu passei! 
A partir do ponto 12, uma parte mais truncada do mapa, não tive mais problemas em meu percurso (salvo o azimute para o ponto 17, corrigido rapidamente). Tentei ser o mais rápido possível, mas primando pela segurança nas rotas escolhidas. 
Observem como foi o gráfico por pernadas abaixo. Fiz algumas melhores parciais (2, 3, 5, 14, 15), mas perdi muito tempo errando os pontos 7 e 11:

Desde o início da prova eu sabia que precisava ser rápido. Após o primeiro grande erro (ponto 7), confesso que questionei se valeria a pena tentar recuperar o tempo. Mas ciente de que nosso esporte só é definido depois que todos os atletas completam seus percursos, continuei firme. O segundo erro (ponto 10) abalou a confiança novamente, mas não o suficiente para me parar. Ao final, terminei com o terceiro melhor tempo (Valker em primeiro e Evandro em segundo). Para o pódio houve correção devido a uma penalização ao Evandro (COTRIM) por atraso de 8' na partida (então, deixando o "tapetão" de lado, o segundo lugar é do Evandro!). 
Abaixo vocês podem visualizar minhas rotas (cor azul) em comparação com as de outro atleta, o Wesley, do COASSEB (cor vermelha):

E clicando aqui você acessa um pequeno álbum de fotos da premiação da etapa e do CamGOr. 

Para essa análise de rotas utilizei: QuickRoute, Helga-O e 3DRerun (clique aqui e aperte o play).
Não se esqueça de deixar seus comentários. Sua manifestação é sempre importante para toda família orientista. 

Boas rotas \o/ 
orientistaemrota 

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Final do CamBOr 2018 - impressões gerais

Olá, estimados orientistas.

A última etapa do Campeonato Brasileiro de Orientação – CamBOr 2018, ocorreu nas instalações do INPE, em Cachoeira Paulista-SP.

Foi um evento considerado satisfatório pela maioria dos competidores, tendo destaque os percursos que priorizaram a velocidade. Observem nos nos mapas da categoria H35A que as rotas ponto a ponto foram, na grande maioria, de soluções óbvias. Ou seja, com poucas escolhas possíveis para as tomadas de decisão. Vale considerar, ainda, as fortes chuvas que antecederam as provas de floresta e a dificuldade de progressão nas áreas teoricamente abertas. As áreas de pasto, por exemplo, apresentaram mato alto e difícil de transpor.


Seguindo minha meta de percorrer uma distância real de até 20% acima da distância em linha vermelha, num pace de até 7’/km, obtive resultados satisfatórios. Foi um primeiro lugar no percurso longo e um terceiro lugar no percurso médio. Dessa forma, no somatório, terminei a etapa na primeira colocação, tal como na classificação geral do CamBOr 2018.  Pela primeira vez tive a sensação de que estou no caminho certo. Ainda faltam ajustes na parte técnica e na capacidade física. Assim como na meta, pois este último WMOC me ensinou que o pace deve estar abaixo de 6’/km.
Observem que as rotas escolhidas, em ambos os percursos, foram de definição simples. Houve poucas oportunidades de escolhas:


Aqui uma animação para que vocês visualizem as rotas escolhidas por dois competidores na categoria (eu e o Wesley Oliveira).

Os resultados, ranking final do CamBOr 2018 e os mapas da etapa estão disponíveis na página da CBO.
A partir do ano que vem, o CamBOr será disputado em etapa única. Esperamos que a medida seja bem recebida por toda a família orientista. E que o novo modelo seja palco de disputas justas e agradáveis a todos.
O álbum de fotos está incrível. Clique aqui e veja se você ou algum conhecido foi flagrado. Compartilhe e não se esqueça de citar a fonte. Isso incentiva a trabalhar ainda mais para vocês.

Boas rotas \o/

orientistaemrota

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Troféu Cerrado de Orientação - TCO 2018

Olá, estimados orientistas.

Agora vamos conversar sobre o Troféu Cerrado de Orientação - TCO 2018 - que ocorreu na cidade de Ipameri-GO. O número de atletas foi menor em relação ao ano anterior, mas as disputas foram acirradas como de costume.
O torneio contou com a realização de dois percursos tradicionais - um longo e um médio. E ainda houve a oferta de uma pista tipo sprint para aqueles que tinham disponibilidade para uma disputa na sexta-feira.

Sobre o sprint, destaque para o uso de um curral o qual desafiou o raciocínio dos competidores, por se parecer com um labirinto. Também houve a colocação de um ponto em posição equivocada, com correção durante a prova. Para este segundo caso, sugiro a leitura deste post, no qual comento sobre um erro meu durante a montagem de um percurso também sprint em Brasília.
Os percursos longo e médio ocorreram em áreas distintas, tornando mais interessante a competição. Apesar de em locais diferentes, as características de vegetação e relevo foram mantidas.

Abaixo os mapas dos três percursos, com minhas respectivas escolhas (clique na imagem para ampliar).

 No Sprint minha maior dificuldade foi devido à colocação do ponto 4 em local diferente do que estava descrito no mapa e na sinalética. Acabei contornando o prédio sendo que o ponto estava no segundo andar da construção. A Organização colocou o ponto no local correto e, por consequência, os demais competidores puderam concretizar suas rotas em tempos menores que o meu.

No Percurso Longo cometi vários erros pequenos os quais me tomaram bastante tempo. Acabei terminando a prova na segunda colocação, mas com a sensação de que a classificação se deveu aos erros mais graves dos meus concorrentes.
Rota da partida para o ponto 1
O que planejei: sair pela trilha à esquerda e, após passar pelo aceiro da linha de alta tensão, seguir em azimute para o ponto 1.
O que fiz: ao chegar no aceiro da linha de alta tensão, percebi que a progressão era mais veloz pela vegetação. Ao chegar à área limpa, perdi a concentração e acabei passando por duas cercas. Ao efetuar a conferência do mapa, numa região onde havia uma cerca e árvores de destaque, percebi o erro e azimutei em direção ao ponto.
O que deveria ter feito: seguir conforme o inicialmente planejado, dispensando o aceiro da linha de alta tensão.
Distância percorrida além do necessário: 100m.
Distância real além da linha vermelha: 45% (400m).

Rota do ponto 1 para o ponto 2
O que planejei: seguir em azimute pela linha vermelha, utilizando a cerca como ponto de checagem.
O que fiz: parti em azimute na direção da cerca. Mas por conta da vegetação, optei por contornar no sentido leste. Ocorre que desviei demasiadamente da meta inicial.
O que deveria ter feito: seguir conforme o planejado, pois a dificuldade de deslocamento no desvio não compensou a rota adotada.
Distância percorrida além do necessário: 120m.
Distância real além da linha vermelha: 47% (130m).

Rota do ponto 6 para o ponto 7
O que planejei: descer pela estrada até o cruzamento dela com a linha aérea. Dali, azimutar para o ponto.
O que fiz: segui conforme o planejado até o momento do azimute. Ocorre que não efetuei a contagem da distância e, com a vegetação se tornando mais fechada, perdi a confiança na minha posição e tive que utilizar a linha aérea ao sul como ponto de segurança. Me localizei e efetuei o ataque ao ponto pelo lado sul.
O que deveria ter feito: seguir conforme o planejado, atentando para a contagem de distância quando tracei o azimute em direção ao ponto.
Distância percorrida além do necessário: 300m.
Distância real além da linha vermelha: 45% (450m).

Rota do ponto 11 para o ponto 12
O que planejei: seguir para a cerca no rumo nordeste, alcançar a estrada e por ela descer até os cupinzeiros que serviriam de ataque para o ponto.
O que fiz: segui conforme o planejado.
O que deveria ter feito: considero que foi uma boa escolha. Entretanto, aluns colegas informaram que fariam a rota pegando a estrada ao sul, atacando o ponto por baixo. Vale observar que essa alternativa demandaria um esforço maior ao tentar vencer a vegetação.
Distância percorrida além do necessário: considerando que segui o planejado, 0m.
Distância real além da linha vermelha: 50% (250m).


Quanto ao percurso médio, este não apresentou muitas surpresas. Podem observar no mapa abaixo as minhas rotas, as quais apresentaram alguns pontos de lentidão, mas dentro do razoavelmente aceitável.
Na rota do ponto 4 para o ponto 5 houve um erro no ataque, sendo corrigido com lentidão.
E na rota do ponto 9 para o ponto 10, por conta de uma suposta diferença entre o mapa e a vegetação real, acabei percorrendo 160m além do necessário para percorrer o trecho.
Distância percorrida além do necessário: 150m.
Distância real além da linha vermelha: 144% (230m).

Abaixo as animações com as rotas escolhidas:


O álbum de fotos está incrível. Clique aqui para apreciar e compartilhar.
Se tiver algo a comentar sobre este post, utilize o campo abaixo. Sua participação é muito importante para manter o blog vivo.

Boas rotas \o/
orientistaemrota

terça-feira, 2 de outubro de 2018

WMOC 2018 - percursos de floresta

Olá, estimados orientistas.

Completando os artigos sobre o WMOC 2018 (perdão pela demora), vamos falar agora sobre os percursos de floresta. São as provas Forest Qualify, Middle Final e Long Final. As duas primeiras valeram como classificatória para definir o seleto grupo dos competidores das Finais A. E uma novidade esse ano foi a introdução de um percurso Médio, com premiação própria. Até o ano passado, a definição da final A era feita mediante o somatório dos tempos obtidos em duas provas Long Qualify. A nova regra tornou o WMOC mais competitivo, proporcionou mais chances a todos e diminuiu a fadiga que antes acometia os orientistas devido à execução de duas provas longas seguidas.
 

Há uma formula matemática que diz, antecipadamente, quantos competidores por chave se classificam para as chaves A em cada categoria. Além disso, o competidor classificado para a chave A do percurso médio tem que manter um bom resultado, sob pena de ser "rebaixado". Da mesma forma, um competidor que não tenha ido bem na qualificatória longa pode "subir" para a final A desde que obtenha um bom resultado no percurso médio das chaves secundárias. Vou exemplificar com o meu caso para que vocês entendam melhor.
Participei da M40. Na Long Qualify eu fiquei na chave M40-2. Isso porque minha categoria contou com aproximadamente 120 competidores (60 para cada chave). Por serem somente duas chaves, para figurar no Middle principal, eu deveria completar a prova dentre os 30 primeiros colocados da minha chave. Assim, a relação dos 60 melhores classificados para a M40-A resultou dos 30 melhores de cada chave.
Ocorre que completei o percurso de 9,3km em 1h25´, na 40 posição. Portanto, não atingi o índice e fiquei na chave B do Middle Final.
Mas eu ainda tinha uma chance! Conforme o regulamento, os 25% últimos da Middle A seriam rebaixados. E os 25% primeiros (15 primeiros colocados) da Middle B seriam classificados para a Final A. Felizmente, consegui o décimo melhor tempo no Middle B, com o tempo de 49´14". Assim, a família orientista brasileira passou a contar com um representante na M40-A da Long Final.
Reitero que essas regras todas estão previamente definidas no regulamento do WMOC. Inclusive o horário de partida das primeiras provas é publicado no boletim final. Dessa forma, antes de você sair do Brasil, já terá conhecimento de sua chave e horário das primeiras provas qualificatórias (sprint e longo).

O desempenho das provas que fiz vamos ver abaixo. Seguem os mapas com minhas escolhas. Sugiro que olhem os mapas de outras categorias, com atenção para os traçados de percursos e a simbologia adotada. Destaque para a forma de representar as árvores caídas que porventura provocassem redução na velocidade do atleta. Para isso, não foi utilizado o símbolo X verde, mas um traço verde na posição em que a árvore se encontrava no terreno (cliquem nos mapas para ampliar).

Forest Qualify, M40-2
Distância total percorrida: 11,2km.
Tempo total: 1h25.
Pace médio real: 7´45"/km
Pace da linha vermelha: 9´20"/km
20,5% acima da distância da linha vermelha.


Middle Final, M40-B
Distância total percorrida: 6,2km.
Tempo total: 49:19.
Pace médio real: 7´58"/km
Pace da linha vermelha: 9´58"/km
25% acima da distância da linha vermelha.


Long Final, M40A.
Distância total percorrida: 15,7km.
Tempo total: 1h50.
Pace médio real: 7´/km
Pace da linha vermelha: 9´09"/km
31% acima da distância da linha vermelha.


Minha meta era percorrer até 20% acima da distância da linha vermelha, num pace de até 7'/km. Mas pelo desempenho dos demais participantes, percebo que preciso melhorar o pace médio para até 6'/km. Dessa forma, e ficando dentro da meta da distância percorrida, creio ter condições de figurar melhor no próximo WMOC.
Se você quiser saber um pouco mais sobre o WMOC2018, acessar os mapas e resultados, basta abrir o site da competição: http://www.wmoc2018.dk/
E se tiver acesso ao Netflix, assita ao seriado The Rain. Parte dele foi filmada numa das florestas da competição. Veja como o mapeador assinalou os bunkers!
E não deixe de apreciar o álbum de fotos. Essa é mais uma das pequenas maneiras que tenho de trazer a vocês o clima de um WMOC. Clique aqui.
Comentários, perguntas e sugestões: Já sabe o caminho. Use o campo no final deste post.

Boas rotas \o/
orientistaemrota